Vitalianthus bischlerianus (Porto & Grolle) R.M.Schust. & Giancotti

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

​Descrita originalmente na obra Nova Hedwigia 57: 448. 1993.

Distribuição

Espécie endêmica do Brasil, de ocorrência em Mata Atlântica, nos Estados de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Bastos, 2012). Segundo Costa et al. (2005) e Valente; Pôrto (2006), a espécie ocorre em faixa altitudinal que varia entre 0 e 1.800 m.

Ecologia

Valente; Pôrto (2006), em levantamento de hepática na Serra da Jibóia, Bahia, classificaram o substrato onde a espécie ocorre como tronco vivo e sua forma de vida como trama. Já Visnadi (2005) afirma ter amostrado a espécie em casa de forófitos mortos.

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes De acordo com Visnadi (2005) a região sudeste, local de ocorrência da espécie, apresenta rica flora de hepáticas nos remanescentes de florestas e na vegetação em estádio secundário. Esta região está sendo rapidamente desmatada para dar espaço ao crescimento populacional. Rocha et al. (2003) destacam que, apesar dos remanescentes florestais do Rio de Janeiro estarem relativamente protegidos por unidades de conservação (SNUC), ainda estão sob forte pressão de degradação em seu entorno e área interna, devido ao desmatamento para pastagens e culturas, urbanização, favelização, fiscalização insuficiente das UCs, comércio ilegal de espécies da fauna e flora, retirada de madeira e introdução de espécies exóticas.

1.4.2 Human settlement
Detalhes A Serra de Itatiaia, uma das localidades onde a espécie ocorre no Brasil, concentra uma alta diversidade de espécies, alto número de táxons de hepáticas endêmicos e ameaçados, e onde a questão fundiária (propriedades privadas no interior do parque), pastagem e culturas mistas cíclicas e permanentes ainda constituem as maiores ameaças (Rocha et al., 2003).

1.7 Fire
Detalhes O fogo representa uma ameaça as espécies que ocorrem acima da cota de 1.600 m de altitude no estado do Rio de Janeiro. Por exemplo, quase toda a extensão central do Parque Nacional do Itatiaia, uma das localidades onde V. bischlerianus ocorre, já foi queimada nos últimos 10 anos. Incêndios extensos também foram reportados para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e para o Parque Nacional do Caparaó, onde também há testemunhos deste táxon (Aximoff, 2011).

Ações de conservação

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Espécie considerada "Vulnerável" (VU) na Lista vermelha da flora do Estado do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).

4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: A espécie foi registrada para o Parque Estadual da Serra do Mar, em Ubatuba (Visnadi, 2005) e para o Parque Nacional de Itatiaia (Costa et al., 2005).